Washington reforça segurança de urnas após ataques incendiários
- Núcleo de Notícias

- 31 de out. de 2024
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Mais de 400 cédulas foram destruídas no estado em ataques com coquetéis incendiários

Após uma série de incêndios criminosos contra caixas de coleta de votos no estado de Washington, autoridades locais decidiram intensificar a segurança das urnas. A medida ocorre às vésperas da eleição presidencial, marcada para o dia 5 de novembro.
Segundo o FBI, a motivação dos ataques ainda está sob investigação, com ocorrências de incêndios em Vancouver, Washington, e na vizinha Portland, Oregon, conforme reportado pela FOX Seattle. Em Clark County, Washington, estima-se que mais de 400 cédulas tenham sido destruídas nos incêndios.
De acordo com uma fonte anônima da polícia, algumas das mensagens deixadas nos dispositivos incendiários traziam frases como “Free Gaza” e “Free Palestine”. Em resposta, auditores de vários condados de Washington estão reforçando a segurança das urnas. Em King County, por exemplo, as autoridades eleitorais intensificaram a coleta de votos para duas vezes ao dia em todas as 84 caixas de coleta da região, prática que anteriormente ocorria apenas uma vez a cada 24 horas. Kendall Hodson, chefe de equipe das Eleições do Condado de King, afirmou que muitos eleitores agora preferem entregar seus votos diretamente, mas ressaltou que ainda confiam na segurança das urnas espalhadas pela cidade.
O secretário de Estado de Washington, Steve Hobbs, condenou os incêndios como “ataques terroristas horríveis” que buscam prejudicar o processo eleitoral. Já a promotora do Condado de King, Leesa Manion, advertiu que qualquer tentativa de intimidar ou desencorajar os eleitores será processada com rigor.
Enquanto os EUA se preparam para a eleição, as tensões entre democratas e republicanos continuam altas, com ambos os lados acusando-se mutuamente de minar a confiança pública no resultado eleitoral. As autoridades em Washington D.C. já reforçam a segurança, erguendo cercas ao redor do Capitólio como precaução para o Dia da Posse, enquanto legisladores republicanos pedem que a Guarda Nacional esteja de prontidão para lidar com possíveis distúrbios pós-eleição.



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