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Xi Jinping parabeniza Trump e pede relações mais estáveis entre China e EUA

Presidente chinês pede diálogo e cooperação para evitar nova guerra comercial


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O presidente da China, Xi Jinping, congratulou Donald Trump por sua recente vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, destacando a necessidade de que as duas maiores economias do mundo encontrem “a maneira certa de se entenderem.” Xi ressaltou que uma relação equilibrada e pacífica entre os países é fundamental, especialmente com as tarifas americanas iminentes que podem ameaçar o comércio bilateral.


Em um comunicado oficial, Xi mencionou que o fortalecimento do diálogo entre Washington e Pequim será essencial para gerenciar diferenças e garantir estabilidade, não só entre as duas nações, mas para a comunidade internacional. A vitória de Trump traz à tona memórias de seu primeiro mandato, quando iniciou uma guerra comercial com a China em 2018, buscando pressionar o país a reduzir seu superávit comercial com os EUA e a alterar práticas consideradas desleais pelo governo americano.


Desde então, as relações entre China e EUA oscilaram entre conflitos comerciais e diálogos para encontrar uma trégua. Apenas em novembro de 2023, após uma reunião entre Xi Jinping e o atual presidente americano, Joe Biden, as tensões haviam começado a arrefecer, com expectativas de uma nova era de cooperação econômica.


O retorno de Trump à presidência traz incertezas. Durante a campanha, ele prometeu implementar tarifas mais rígidas sobre produtos chineses, o que poderia ter um impacto ainda mais significativo na economia chinesa, atualmente enfraquecida por crises internas, como a queda no setor imobiliário e uma demanda doméstica desacelerada. Em resposta, o Ministério do Comércio da China reafirmou sua disposição para expandir a cooperação econômica com os Estados Unidos, enfatizando a importância de evitar retaliações e de construir laços saudáveis e vantajosos para ambos os países.


Um editorial do jornal estatal China Daily expressou esperança em um “novo começo” para as relações sino-americanas sob Trump, se as oportunidades forem aproveitadas. No entanto, alertou para os desafios contínuos impostos pelas políticas americanas em relação à China. O governo Biden havia mantido as políticas tarifárias da era Trump, com medidas protecionistas em setores estratégicos como veículos elétricos, células solares e minerais essenciais, o que trouxe mais pressão para a economia chinesa.


Com a posse de Trump marcada para janeiro, os próximos passos diplomáticos serão cruciais para definir o futuro das relações entre as duas maiores potências econômicas globais.

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