Boletim Focus: Mercado mantém inflação em alta e reduz previsão de crescimento
- Núcleo de Notícias
- há 1 dia
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Relatório mostra estagnação nas expectativas e dificuldade de retomada econômica

As projeções econômicas para o Brasil em 2025 continuam a desenhar um quadro pouco animador. Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (8), a expectativa para a inflação (IPCA) no ano segue em 4,85%. Apesar de não ter avançado, o índice permanece acima da meta, reforçando o pessimismo sobre a capacidade do governo de controlar a escalada dos preços.
No câmbio, a projeção recuou de R$ 5,56 para R$ 5,55, movimento irrelevante diante da instabilidade que continua a rondar a moeda brasileira. Já o crescimento do PIB, principal indicador de dinamismo econômico, sofreu nova redução, passando de 2,19% para 2,16%. A revisão negativa reforça a percepção de que o país enfrenta um cenário de baixo crescimento, com dificuldade de atrair investimentos.
A taxa básica de juros (Selic) deve permanecer em 15% até o fim do ano, um patamar que sufoca a atividade produtiva, mas que ainda não se mostra suficiente para trazer confiança no combate à inflação. Para os próximos anos, as projeções do IPCA seguem ligeiramente menores, mas em patamares que demonstram persistência da pressão inflacionária. Para 2026, a expectativa está em 4,30%, para 2027 em 3,93% e para 2028 em 3,70%.
Outros índices, como o IGP-M, também dão sinais de fragilidade, com a projeção para 2025 subindo de 1,14% para 1,15%. O recuo esperado para os anos seguintes é insuficiente para indicar um alívio real no custo de vida.
No campo fiscal, a situação não inspira confiança: os preços administrados, que incluem tarifas de energia e combustíveis, devem crescer 4,68% em 2025, pressionando ainda mais a inflação. Já as previsões para o PIB até 2028 seguem em torno de 2%, índice considerado muito baixo para um país com as potencialidades do Brasil.
Em resumo, os números do Boletim Focus reforçam o clima de desconfiança que paira sobre a economia brasileira. A combinação de inflação elevada, crescimento pífio e juros em patamares sufocantes desenha um horizonte de estagnação prolongada, no qual o otimismo parece cada vez mais distante.
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Carlos Dias.
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