Bolsonaro deixa custódia da PF e é internado para cirurgia sob vigilância permanente
- Núcleo de Notícias

- há 3 dias
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Autorização do ministro Alexandre de Moraes impõe controle integral da Polícia Federal durante internação, com restrição severa de visitas e monitoramento contínuo

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou na manhã desta quarta-feira (24) a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após 32 dias de custódia, e foi encaminhado ao Hospital DF Star, onde será submetido a uma cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral. A saída ocorreu por volta das 9h30, sob escolta e com esquema de segurança reforçado.
A internação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou vigilância ininterrupta durante todo o período hospitalar. A decisão estabelece que ao menos dois policiais federais permaneçam de forma permanente na porta do quarto, com fiscalização 24 horas por dia, além de equipes da Polícia Federal posicionadas dentro e fora do hospital, com possibilidade de reforço do efetivo conforme avaliação operacional.
O acesso ao quarto hospitalar foi submetido a regras rígidas. Está proibida a entrada de celulares, computadores ou quaisquer dispositivos eletrônicos, excetuados apenas equipamentos médicos indispensáveis ao tratamento. Toda a fiscalização ficará exclusivamente sob responsabilidade da Polícia Federal.
A decisão autoriza a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante durante toda a internação, respeitadas as normas hospitalares. Outras visitas, inclusive de familiares próximos, dependem de autorização judicial específica. A solicitação da defesa para permitir visitas recorrentes dos filhos Flávio Bolsonaro e Carlos Bolsonaro foi negada.
Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro passa por uma série de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, além do preparo pré-operatório. A cirurgia está prevista para a manhã de quinta-feira (25), com duração estimada entre três e quatro horas, conforme informou o cirurgião Cláudio Birolini. A equipe médica indicou que boletins diários serão divulgados para atualização do quadro clínico.
Além da correção da hérnia inguinal bilateral, os médicos avaliam a realização de um bloqueio anestésico do nervo frênico, procedimento que pode ser indicado para reduzir crises persistentes de soluços. A decisão sobre essa intervenção adicional dependerá da avaliação clínica após a cirurgia principal.
Na decisão judicial, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a autorização para a internação não altera o cumprimento da pena de 27 anos e três meses imposta ao ex-presidente. O ministro sustentou que Bolsonaro mantém “plenas condições de tratamento de saúde” sob custódia e destacou a proximidade do hospital em relação à Superintendência da Polícia Federal como fator relevante.
A expectativa da equipe médica é de que a internação dure entre cinco e sete dias após o procedimento cirúrgico, período destinado ao acompanhamento do pós-operatório, controle da dor, fisioterapia e adoção de medidas preventivas contra eventos trombóticos. A concessão de alta dependerá exclusivamente da evolução clínica do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
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Carlos Dias.
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