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China compra a maior reserva de urânio do Brasil

Negócio levanta preocupações sobre a soberania e o futuro da indústria de alta tecnologia no país


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A recente venda da maior reserva de urânio do Brasil, localizada em Presidente Figueiredo, no Amazonas, à China Nonferrous Trade Co. Ltd. (CNT), uma subsidiária do governo chinês, trouxe à tona sérias preocupações sobre a política de gestão de recursos estratégicos no país. Este negócio, formalizado pela mineradora Taboca, transfere para controle estrangeiro um ativo de extrema importância para o desenvolvimento econômico e a soberania nacional.


O urânio, além de sua aplicação na geração de energia em usinas nucleares, é um insumo crítico para a indústria bélica, sendo utilizado na produção de armas nucleares. A reserva vendida também inclui minerais raros e estratégicos, como nióbio e tântalo, indispensáveis para tecnologias de ponta, desde turbinas para motores a jato até baterias e satélites espaciais.


Embora a venda tenha sido justificada como "estratégica" pela Taboca, a transação deixa o Brasil em uma posição vulnerável. O controle de recursos essenciais por uma potência estrangeira como a China, reconhecida por sua política de expansão econômica agressiva, representa uma perda significativa para a indústria nacional. Além disso, a falta de estudos aprofundados sobre o potencial mineral dessa reserva evidencia a negligência do governo brasileiro em assegurar a exploração sustentável e estratégica de seus recursos.


Os minerais críticos vendidos à China poderiam ser fundamentais para impulsionar setores de alta tecnologia no Brasil, gerando emprego, inovação e autonomia tecnológica. No entanto, com a venda, o país abre mão da possibilidade de desenvolver indústrias próprias, cedendo terreno para a dependência econômica e tecnológica.


A venda da mina de urânio de Presidente Figueiredo não representa apenas uma oportunidade perdida para o Brasil, mas um grave retrocesso em termos de independência econômica e geopolítica. Se o país continuar permitindo que recursos estratégicos sejam entregues a potências estrangeiras, estará comprometendo não apenas seu desenvolvimento, mas também sua soberania e capacidade de competir no cenário internacional.

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