Comunicações de Ursula von der Leyen estão sob nova investigação
- Núcleo de Notícias

- 25 de set.
- 2 min de leitura
Comissão Europeia sob pressão por apagamento de mensagens envolvendo negociações sobre acordo do Mercosul e falhas de transparência

A Comissão Europeia voltou a ser alvo de questionamentos por conta da ausência de registros das comunicações da presidente Ursula von der Leyen. A nova investigação foi anunciada nesta semana pela Provedora de Justiça da União Europeia, Teresa Anjinho, após denúncias de que mensagens relevantes para negociações do bloco não foram arquivadas.
O caso mais recente envolve um texto que a presidente da Comissão Europeia teria recebido em janeiro do presidente francês Emmanuel Macron, enviado pelo aplicativo criptografado Signal. A mensagem, segundo a denúncia, tratava das negociações do acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Apesar de o tratado ter sido concluído em dezembro, sua entrada em vigor ainda depende de aprovação definitiva. O conteúdo, que teria expressado forte resistência da França, foi solicitado via pedido de acesso à informação, mas a Comissão afirmou que a mensagem havia sido apagada automaticamente.
O presidente Emmanuel Macron vem se posicionando contra o tratado, principalmente diante da pressão de agricultores franceses que temem a concorrência da carne brasileira e argentina. O texto do presidente francês teria a intenção de “implodir” o acordo. O jornalista responsável pela solicitação, acusou o gabinete de Ursula von der Leyen de permitir a exclusão do registro mesmo após seu pedido formal, o que classificou como “inadmissível”.
Esse episódio soma-se a outro escândalo que envolve a presidente da Comissão. Em maio, a Justiça da União Europeia determinou que a instituição agiu de forma ilegal ao não preservar mensagens trocadas entre Ursula von der Leyen e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, durante as tratativas para a compra de vacinas contra a Covid-19. Na época, a Comissão prometeu revisar seus procedimentos de arquivamento.
A situação política da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também se complica. Ela enfrenta atualmente duas moções de censura no Parlamento Europeu, uma apresentada por partidos à direita e outra pela esquerda, ambas protocoladas após seu discurso sobre o Estado da União em setembro. Entre os pontos levantados por parlamentares, está justamente o desgaste provocado pelas controvérsias em torno do acordo com o Mercosul e pelas práticas de transparência de sua gestão.
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Carlos Dias.
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