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COP 30: a necessidade da descolonização ecológica

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A iminente Conferência das Partes (COP 30), agendada para Belém em 2025, configura-se como um divisor de águas para o Brasil. Sua relevância, contudo, residirá na capacidade inegável de refutar a tese preservacionista, a qual se provou, ao longo da história, um obstáculo significativo ao desenvolvimento e um vetor de perpetuação do empobrecimento na vasta região amazônica. Este discurso, frequentemente embasado na atribuição exclusiva e desproporcional das mudanças climáticas à ação antropogênica, ignora a vasta complexidade dos sistemas terrestres e a influência preponderante de fatores naturais. Manifesto profundo ceticismo em relação às motivações de determinadas entidades transnacionais, cujas pautas, camufladas sob o manto da preocupação ambiental e da “crise climática” unívoca, revelam-se mais como uma estratégia de colonização ecológica e de restrição ao desenvolvimento do que um esforço autêntico em prol do progresso e da prosperidade nacional.


Constata-se que a imposição de um modelo de “proteção” para a Amazônia, frequentemente rígido e desvinculado das realidades socioeconômicas regionais, não apenas se mostra ineficaz em sua premissa declarada, mas opera como um “imposto invisível” sobre os residentes da região. Este ônus fiscal implícito materializa-se na limitação do acesso a oportunidades econômicas, na persistente estagnação social e na acelerada expansão da favelização nos centros urbanos amazônicos. A primazia da vida humana, a dignidade intrínseca dos habitantes que coexistem e dependem diretamente da exploração e manejo dos recursos naturais para sua subsistência, é sistematicamente negligenciada em nome de uma narrativa que sacraliza a natureza intocada, subestimando as dinâmicas climáticas intrínsecas ao planeta e a sua variação secular, e desconsiderando o ônus social e econômico de tamanha dogmatização.


A Amazônia transcende a mera conceituação de um ícone ecológico desprovido de dinâmica econômica ou de um vasto relicário natural, cujo gerenciamento e utilização são determinados por injunções exógenas e por uma visão incompleta dos fenômenos atmosféricos. Tal perspectiva, reducionista e ideologicamente enviesada, que foca unicamente em premissas de aquecimento global de origem predominantemente humana, desconsidera o vultoso potencial econômico e a relevância geoestratégica do bioma para a soberania e o progresso nacional. A solução para a Amazônia, conforme princípios de livre mercado, reside na exploração racional e produtiva de seus recursos naturais, fundamentada na liberdade econômica e na mínima ingerência estatal, elementos basilares para o vigor de qualquer Estado-nação. A elevação do padrão de vida na região, e consequentemente em todo o país, encontra-se indissociavelmente vinculada à habilidade de sua população em gerar capital e valor a partir de seu patrimônio, exercendo plena autonomia e assumindo responsabilidade, e não por imposições derivadas de hipóteses climáticas unilaterais.


A conversão da legislação ambiental, exemplificada pelo Código Florestal, de potencial instrumento de progresso para um dispositivo de cerceamento da soberania nacional sobre o próprio território brasileiro é inaceitável. Essa arquitetura legal, marcadamente burocrática e centralizadora, e frequentemente sintonizada com pressões de agentes e doutrinas estrangeiras, perpetua um estado de sítio econômico na Amazônia, obstaculizando seu legítimo desenvolvimento. A pretensão de uma “sabedoria superior”, emanada de esferas decisórias alheias à realidade produtiva e social brasileira e muitas vezes baseada em modelos climáticos que negligenciam a complexidade dos ciclos naturais (solares, oceânicos, vulcanismo), que prescreve o futuro de nossa nação, deve ser veementemente desmantelada e refutada. Esta é uma contenda pela independência nacional, pela autodeterminação e pelo direito inalienável de nosso povo à prosperidade.


A trajetória a ser percorrida não se coaduna com a adesão a um “pacto ampliado de preservação” que apenas consagre a estagnação econômica e a ausência de crescimento, por vezes proposto por discursos ambientalistas que ignoram a dinâmica econômica e reforçam uma simplificação da causalidade climática. Em contraste, propugnamos por um acordo que privilegie o desenvolvimento pautado na responsabilidade e na geração de riqueza. É imprescindível estimular a bioeconomia como vetor de progresso, fomentar a agricultura de alta eficiência e implementar sistemas agroflorestais que integrem produtividade e conservação ambiental, além de catalisar a bioprospecção para a identificação de novos produtos e fármacos. Essas iniciativas, longe de representarem um risco, constituem a base para que a população local se estabeleça como protagonista de seu próprio futuro, incrementando o valor econômico do bioma e protegendo a biodiversidade com inteligência, sob uma compreensão ampla das variáveis que moldam o ambiente terrestre. A capacidade de escolha individual, intrínseca ao livre arbítrio, englobando o direito à propriedade privada e à legítima defesa de seu patrimônio e de sua família, é um requisito primordial para este avanço.


A COP 30 deve servir como plataforma para o Brasil reconfirmar sua estatura de nação soberana, apta a administrar seu vasto capital natural com sagacidade, pragmatismo e orientação para a prosperidade de seus cidadãos, fundamentada em uma ciência climática que abranja a totalidade dos fenômenos naturais. Constitui-se na ocasião de evidenciar à esfera internacional que o engajamento ambiental autêntico se concretiza através da criação de oportunidades tangíveis, da expansão da geração de renda e da observância da dignidade da pessoa humana, em contraposição a uma colonização ecológica que unicamente restringe, paralisa e precariza, sob o dogma de um determinismo climático antropogênico. Apenas por essa via a Amazônia poderá se tornar o motor de progresso que o Brasil e o cenário global demandam: um modelo de desenvolvimento onde a conservação do patrimônio natural e a prosperidade coexistem, em plena consonância com os postulados da liberdade e de um conhecimento científico autenticado e irrestrito.


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