Correios necessitam de aporte bilionário do Tesouro Nacional para evitar colapso
- Núcleo de Notícias

- 20 de set.
- 2 min de leitura
Estatal acumula prejuízos e governo Lula rejeita qualquer hipótese de privatização

Os Correios anunciaram que necessitam de um aporte de R$ 7 bilhões do Tesouro Nacional até 2026 para tentar se reerguer financeiramente. O valor serviria não apenas para cobrir déficits operacionais, mas também para quitar empréstimos firmados com instituições bancárias nos últimos anos.
O novo presidente da estatal, Emmanoel Schmidt Rondon, vem pressionando o Ministério da Fazenda, sob comando de Fernando Haddad, para que o socorro seja autorizado. Técnicos da própria Fazenda alertam que, caso o aporte se concretize, os Correios passariam a ser classificados como dependentes da União. Isso significa que seus gastos seriam incorporados ao Orçamento federal, que já enfrenta severas restrições, obrigando o governo a ampliar cortes em outras áreas.
O cenário expõe as consequências da mudança de rumo adotada pelo governo Lula em relação à política para a estatal. Durante a gestão de Jair Bolsonaro, havia o projeto de privatizar os Correios, visando melhorar a eficiência do serviço e aliviar as contas públicas Ao reassumir a Presidência, porém, Lula descartou essa possibilidade e optou por manter a empresa sob controle estatal, decisão que agora se choca com os prejuízos crescentes.
Com dívidas acumuladas e atrasos em diversas obrigações financeiras, a estatal já vem comprometendo pagamentos rotineiros para manter a folha salarial em dia. A dependência cada vez maior do Tesouro revela que, sem privatização ou reformas estruturais profundas, os Correios podem se transformar em mais um peso sobre o contribuinte brasileiro.
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Carlos Dias.
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