Defesa de Mauro Cid questiona imparcialidade de Flávio Dino no STF
- Núcleo de Notícias

- 25 de fev.
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Advogados alegam que ministro já teria juízo prévio sobre caso de suposta "tentativa de golpe"

Os advogados do general Mauro Cid apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o ministro Flávio Dino se declare suspeito no julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.
A defesa argumenta que Dino, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, teve participação direta na condução das investigações sobre os atos de 8 de janeiro de 2023, o que comprometeria sua imparcialidade. O advogado Marcus Vinícius Figueiredo afirmou que o ministro possui “pré-concepção de culpabilidade” e que sua atuação na CPMI do 8 de Janeiro reforça a necessidade de afastamento.
O pedido se soma a outras tentativas de questionar a imparcialidade do STF no caso. As defesas dos demais denunciados também tentam afastar Alexandre de Moraes da relatoria, alegando que ele seria vítima da suposta conspiração. Além disso, a defesa de Bolsonaro pretende solicitar a suspeição de Dino e do ministro Cristiano Zanin, apontando a relação deste último com Lula antes de ser indicado à Corte.
A decisão sobre os pedidos caberá ao próprio STF, sob o comando do ministro Luís Roberto Barroso, presidente da Corte. Caso sejam negados, as defesas ainda poderão recorrer para que o plenário analise as contestações.



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