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Donald Trump acusa China de romper acordo comercial

Presidente dos EUA afirma que Pequim violou compromissos firmados em maio e ordena bloqueio de exportações estratégicas


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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou na sexta-feira (30) o regime comunista da China de violar os termos do recente acordo tarifário firmado entre as duas potências. A denúncia foi feita por meio da rede Truth Social, onde Trump afirmou que Pequim “violou totalmente o acordo com os EUA”, reacendendo as tensões comerciais.


O entendimento havia sido anunciado no dia 12 de maio, após negociações em Genebra, com o objetivo de suspender temporariamente o aumento de tarifas iniciado em abril. O acordo previa uma trégua de 90 dias para que ambas as partes pudessem reavaliar suas políticas tarifárias e eliminar medidas punitivas adicionais impostas nos meses anteriores.


Trump, contudo, alegou que a China descumpriu o pacto ao manter barreiras não tarifárias e se esquivar de compromissos assumidos nas negociações. Sem apresentar detalhes, o presidente americano criticou a postura de Pequim, dizendo que interveio com um “acordo rápido” para evitar que a economia chinesa entrasse em colapso completo. “Vi o que estava acontecendo e não gostei — por eles, não por nós. Adeus ao Sr. Legalzinho!”, ironizou o presidente.


Autoridades da Casa Branca confirmaram que o governo americano já determinou a suspensão de exportações estratégicas para a China, como softwares de design de chips e insumos químicos especializados. A medida visa pressionar ainda mais o regime chinês, que vinha demonstrando lentidão em implementar partes cruciais do acordo, como a remoção de controles de exportação e outras restrições não tarifárias.


O representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, afirmou que, embora Pequim tenha retirado algumas tarifas, não avançou na eliminação de obstáculos regulatórios. “Eles suspenderam a tarifa, como nós, mas deixaram de lado algumas contramedidas que haviam se comprometido a revogar”, disse à CNBC. Já o secretário do Tesouro, Scott Bessent, avaliou que as negociações estão “um pouco estagnadas” e podem necessitar de uma intervenção direta de Trump e do presidente Xi Jinping para avançar.


Com a escalada atual, cresce o risco de que a retomada das tarifas e o aumento de restrições se aprofundem, minando o ambiente de negociações e alimentando ainda mais a instabilidade no comércio internacional.

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