Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo publicam nota sobre sanção aplicada à Alexandre de Moraes
- Núcleo de Notícias
- 31 de jul.
- 3 min de leitura
Em nota conjunta, deputado e jornalista celebram aplicação da Lei Magnitsky e dizem que tirania no Brasil começa a ser enfrentada

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo, ambos em exílio, divulgaram na quarta-feira (30) uma nota pública comemorando a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com base na Lei Global Magnitsky. A medida foi confirmada pelo presidente Donald Trump, com apoio do secretário de Estado Marco Rubio e do secretário do Tesouro Scott Bessent.
Na nota, os signatários afirmam que a sanção imposta é histórica e representa o início de uma reação internacional concreta contra a repressão promovida no Brasil. O ministro Alexandre de Moraes, segundo o texto, passa agora a figurar entre os nomes de violadores de direitos humanos reconhecidos globalmente, como o ditador venezuelano Nicolás Maduro.
As punições incluem severas restrições financeiras, como bloqueio de bens e contas nos Estados Unidos, mas Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo ressaltam que tais medidas ainda são brandas diante das violações cometidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Eles mencionam o exílio forçado, prisões arbitrárias, censura e destruição de reputações como marcas do atual regime, destacando, inclusive, o caso do falecido manifestante Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, como símbolo da repressão brutal enfrentada por cidadãos comuns.
A nota também ressalta que essa ação americana não será isolada. Os autores citam que a própria Lei Magnitsky prevê sanções contra indivíduos que ofereçam apoio direto ou indireto a violações de direitos humanos, alertando que autoridades brasileiras que optarem por se omitir ou se aliar ao ministro Moraes também poderão ser responsabilizadas — tanto institucional quanto pessoalmente.
Encerrando com um apelo, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo conclamam outras nações do Ocidente a seguirem o exemplo dos Estados Unidos, defendendo que chegou a hora de escolher entre apoiar a repressão ou estar ao lado da liberdade no Brasil.
Leia a seguir, a nota na íntegra:
NOTA À IMPRENSA - 30/07/2025
Hoje, os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Donald J. Trump, do Secretário de Estado Marco Rubio e do Secretário do Tesouro Scott Bessent, confirmaram o que milhões de brasileiros já sabiam: Alexandre de Moraes é um violador de direitos humanos. A sanção imposta a ele sob a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos é histórica. Pela primeira vez, o arquiteto da censura, da repressão política e da perseguição judicial no Brasil enfrenta consequências concretas — passa agora a integrar a lista infame de violadores de direitos humanos sancionados pelo mundo, como o ditador Nicolás Maduro.
As sanções financeiras são duras — mas ainda leves diante do que Moraes impôs a milhares de brasileiros inocentes: o exílio, o silêncio forçado, a humilhação pública, a prisão sem julgamento, o confisco de bens, a destruição de reputações e famílias. E, no caso de Clezão, a própria morte. Hoje, finalmente, começamos a fazer justiça em nome de cada um deles. E deixamos claro: a era dos recuos acabou. Não vamos parar até que o povo brasileiro esteja livre para se expressar, para se reunir, para votar, para apoiar quem quiser - sem medo da vingança de um tirano. Somos muito gratos e conclamamos os demais líderes do mundo livre a se juntarem aos Estados Unidos.
E este não é, nem de longe, o último passo e, como bem disse o secretário Rubio, é apenas um aviso. A própria lei prevê sanções contra qualquer pessoa que tenha “assistido, patrocinado ou fornecido apoio financeiro, material ou tecnológico para tais atos.” Temos a certeza de que os Estados Unidos estarão atentos às reações públicas, institucionais - ou até privadas - de cada autoridade brasileira. O custo de apoiar Alexandre de Moraes, seja por omissão, cumplicidade ou conveniência, será insuportável. Para os indivíduos e também para suas famílias. Chegou a hora da escolha: estar com Moraes, ou com o Brasil.
Deus abençoe o Brasil. E Deus abençoe a América
Eduardo Bolsonaro
Deputado Federal em Exílio
Filho do Ex-Presidente Jair Bolsonaro
Paulo Figueiredo
@pfigueiredo08
Jornalista em Exílio
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