EUA deslocam destróier para o Mediterrâneo em apoio a Israel diante da ameaça iraniana
- Núcleo de Notícias

- 14 de jun
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Reforço militar visa conter retaliação do Irã após ataques de Israel a instalações estratégicas em Teerã

Com a escalada de tensões no Oriente Médio após os bombardeios de Israel contra alvos estratégicos no Irã, os Estados Unidos decidiram reforçar sua presença militar na região. Autoridades do Departamento de Defesa confirmaram na sexta-feira (13) o reposicionamento do destróier USS Thomas Hudner para o Mediterrâneo Oriental, e não descartam o envio de uma segunda embarcação de guerra nos próximos dias.
A medida ocorre diante da retaliação iraniana contra Israel e da possibilidade de ataques contra bases americanas posicionadas no Oriente Médio. O objetivo declarado de Washington é ampliar a capacidade de defesa aérea israelense.
Embora os Estados Unidos afirmem que não pretendem participar diretamente de ações ofensivas contra o Irã, fontes do Pentágono informaram que a movimentação busca garantir que Israel não fique sobrecarregado caso ocorra uma ofensiva em larga escala. Estima-se que aproximadamente 40 mil militares norte-americanos estejam atualmente em diferentes bases espalhadas pela região.
O presidente Donald Trump se reuniu com assessores de segurança nacional na sexta-feira para discutir os próximos passos da política militar americana no Oriente Médio. A Casa Branca avalia cenários possíveis de escalada e busca evitar um conflito de maiores proporções, ao mesmo tempo em que reforça seu apoio incondicional ao Estado de Israel.
Em outubro do ano passado, os EUA já haviam prestado auxílio a Israel para interceptar uma enxurrada de mísseis e drones lançados pelo Irã, após a morte de um comandante do Hamas em território iraniano e o assassinato de um alto membro do Hezbollah na Líbia.
A movimentação dos EUA reafirma o compromisso histórico com a segurança de Israel, sobretudo diante de uma possível ampliação do conflito regional promovido por uma nação como o Irã, reconhecidamente envolvida no financiamento de grupos terroristas.



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