EUA oferecem recompensa recorde de US$ 50 milhões pela captura de Nicolás Maduro
- Núcleo de Notícias

- 8 de ago.
- 2 min de leitura
Procuradora-geral Pamela Bondi classifica ditador venezuelano como “ameaça à segurança nacional” e detalha apreensões ligadas ao regime

A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, anunciou na quinta-feira (7) uma recompensa inédita de 50 milhões de dólares (cerca de R$ 271,6 milhões) por informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. A medida amplia em 25 milhões de dólares o valor estabelecido anteriormente neste ano pelo governo do presidente Donald Trump, que já havia dobrado a oferta original feita em 2020.
As acusações contra Nicolás Maduro, apresentadas ainda durante o primeiro mandato do presidente Donald Trump, incluem crimes de narcotráfico e terrorismo. Em mensagem nas redes sociais, a procuradora Pamela Bondi descreveu a recompensa como “histórica” e classificou o venezuelano como “um dos maiores traficantes de drogas do mundo” e “uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos”.
Segundo Pamela Bondi, o ditador Nicolás Maduro mantém vínculos diretos com organizações criminosas internacionais, como o Cartel de Sinaloa, no México, e o Cartel del Sol, na própria Venezuela, para promover a entrada de drogas letais em território americano.
A procuradora informou que, até o momento, a Administração de Combate às Drogas (DEA) apreendeu 30 toneladas de cocaína associadas ao regime venezuelano, sendo quase sete toneladas diretamente ligadas a Maduro. Ela acrescentou que o Departamento de Justiça dos EUA confiscou mais de 700 milhões de dólares (R$ 3,8 bilhões) em ativos relacionados ao ditador, além de dois aviões e nove veículos de luxo.
“Maduro não escapará da justiça e prestará contas por seus crimes hediondos”, declarou a procuradora Pamela Bondi, reforçando o compromisso da atual administração em desmantelar redes de narcotráfico e terrorismo ligadas ao regime de Caracas.
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Carlos Dias.
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