Expansão do crédito e o risco da hiperinflação
- Carlos Dias

- 8 de fev.
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Atualizado: 25 de jun.

A decisão de ampliar o acesso ao crédito para a população de forma indiscriminada, principalmente em um país onde a inflação já superou a meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, e atingiu 4,83% no último ano, levanta preocupações extremamente profundas que exigem uma análise mais cuidadosa. Quando analisamos criticamente pelas lentes consagradas dos preceitos da Escola Austríaca de economia, deve-se considerar que a abertura irrestrita do crédito é um passo arriscado que exacerba pressões inflacionárias. Com uma taxa de juros já elevada a 13,25% ao ano e com tendência de alta conforme sinalizado pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, esse movimento tende a intensificar as engrenagens inflacionárias ao fomentar uma demanda artificial, não sustentada por ganhos reais de produtividade ou poupança.


