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Gabriel Galípolo recebe aprovação unânime do CAE para presidir o BC a partir de 2025

Indicado por Lula, o atual diretor de Política Monetária enfrenta sabatina tranquila e segue para votação final no Senado


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Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado


Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), teve sua indicação para assumir a presidência da instituição em 2025 aprovada por unanimidade nesta terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O resultado veio após uma sabatina que durou cerca de quatro horas e foi marcada por debates amistosos.


Aprovado com 26 votos favoráveis, Galípolo agora aguarda a votação final no plenário do Senado, prevista para ocorrer ainda hoje. O economista foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Roberto Campos Neto no comando do BC.


Durante a sabatina, os senadores questionaram repetidamente sobre o risco de interferência governamental na política monetária, ao que Galípolo respondeu que sempre atuou com independência em sua função. "Em todas as oportunidades que tive de conversar com o presidente Lula, recebi garantias claras de liberdade na tomada de decisões", afirmou.


Galípolo também destacou que já votou em diferentes direções nas decisões sobre a taxa de juros, desde cortes até aumentos, sem nunca ter sido pressionado pelo governo. Ele argumentou que essa autonomia reforça o compromisso do BC com a estabilidade econômica e o bem-estar da população.


Em relação à inflação, Galípolo demonstrou preocupação com os desafios que o cenário atual apresenta. Ele mencionou que, embora a economia brasileira tenha superado expectativas de crescimento, ainda há uma "desancoragem" nas expectativas inflacionárias, o que exige cautela no manejo da taxa Selic, atualmente em 10,75% ao ano.


O diretor também reforçou a necessidade de manter uma postura conservadora em relação à política monetária para garantir que o país atinja a meta de inflação de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Segundo ele, essa margem serve para absorver choques externos, mas não para afrouxar os esforços de controle da inflação.


Ao encerrar, Galípolo ressaltou o reconhecimento internacional do Brasil por sua estabilidade financeira e mencionou que os núcleos de inflação brasileiros, nos últimos 12 meses, estão em níveis comparáveis aos de economias como Estados Unidos e Reino Unido.


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