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Haddad afirma que apresentará a Alexandre de Moraes justificativas técnicas para manter aumento do IOF

Ministro da Fazenda defende elevação de impostos como solução fiscal, enquanto governo Lula continua evitando cortes de gastos e insiste em onerar a população


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Em mais um movimento típico do governo Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na terça-feira (8) que apresentará ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), supostas justificativas técnicas para manter o aumento das alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). A medida, criticada no Congresso e alvo de embate político, evidencia o viés arrecadatório da atual gestão, que evita enfrentar os reais problemas das contas públicas: o inchaço do Estado e os gastos descontrolados.


Durante entrevista a jornalistas na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília, Haddad afirmou que sua equipe está preparando documentos que “comprovam” a necessidade do aumento como forma de combater planejamento tributário e evasão fiscal. A narrativa, no entanto, serve apenas de cortina de fumaça para justificar a sanha arrecadatória de um governo que se recusa a cortar despesas e prefere sempre a via fácil: taxar ainda mais o contribuinte.


“Vamos comprovar para o ministro Alexandre que nós estamos evitando planejamento tributário, elisão fiscal, evasão fiscal, que atingiram patamares absurdos. São R$ 800 bilhões que estão favorecendo determinados grupos econômicos em detrimento do empresariado nacional”, disse Haddad — sem apresentar dados concretos que sustentem essa cifra bilionária. “Isso compromete as metas fiscais, a taxa de juros fica alta, e isso prejudica o país inteiro. Qual o sentido de favorecer uns empresários e prejudicar todos? Não faz sentido nenhum”, continuou o ministro, com a falsa retórica adotada pelo PT, especialmente nos últimos dias, de "taxação de ricos e alívio aos pobres". Na prática, as medidas não condizem absolutamente com o discurso, mas parece convencer a base de eleitores petistas, que em maioria esmagadora, são desprovidos da capacidade de discernimento.


A realidade é que o aumento do IOF não combate irregularidades, apenas transfere o peso da má gestão fiscal para os ombros da população, prejudicando a atividade econômica. O ministro ainda alegou que o fim dos benefícios fiscais compromete as metas fiscais e eleva os juros, mas omitiu que a principal causa do desequilíbrio está na própria estrutura do governo, inchada e ineficiente.


O sentido é claro: não se trata de justiça tributária, mas sim de arrecadar mais para manter intacta a máquina pública. O governo Lula mostra, mais uma vez, que prefere manter privilégios estatais a reduzir a carga sobre o cidadão comum.


Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu temporariamente tanto o decreto presidencial que aumentava o IOF quanto o decreto legislativo que o derrubava, convocando uma mesa de negociação. Haddad agora tenta "convencer" o STF de que onerar ainda mais a sociedade com impostos é a única saída.

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