Ibovespa desaba após decisão de Flávio Dino expor Brasil a riscos internacionais
- Núcleo de Notícias

- 19 de ago.
- 2 min de leitura
Mercado reage com forte aversão à insegurança jurídica criada pelo STF, refletindo desconfiança de investidores e impacto imediato sobre bancos

O mercado brasileiro teve um dia de forte turbulência nesta terça-feira (19), refletindo a insegurança jurídica gerada pela decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, que na véspera desafiou a lógica do sistema financeiro global ao determinar que sanções estrangeiras não podem ter efeito sobre cidadãos ou empresas no Brasil. O movimento foi interpretado como um gesto político para blindar o ministro Alexandre de Moraes das punições previstas na Lei Magnitsky, aplicada pelos Estados Unidos contra violações de direitos humanos.
O resultado foi uma fuga expressiva de capital e forte pressão sobre os papéis dos principais bancos brasileiros, justamente os mais expostos a transações internacionais e dependentes do sistema financeiro global. Às 16h10, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) recuavam 6%, Itaú (ITUB4) caía 4,50%, Bradesco (BBDC4) perdia 3,30% e Santander (SANB4) tinha queda de 2,96%. O Ibovespa sofria queda de 2,33%, com perda de 3.194 pontos.
A reação imediata mostra a gravidade do problema criado pela decisão do ministro Flávio Dino, que sinalizou que a Suprema Corte está disposta a desafiar diretamente os Estados Unidos, o que eleva o risco de punições bilionárias contra instituições financeiras nacionais. O histórico internacional demonstra que os EUA não hesitam em aplicar sanções secundárias a bancos que operam fora de sua jurisdição. Multas gigantescas já foram aplicadas a instituições como BNP Paribas e HSBC por violarem determinações semelhantes, em casos que servem de alerta para o que pode ocorrer com bancos brasileiros.
A medida, portanto, além de transmitir a imagem de isolamento e improviso, fragiliza a confiança do investidor no Brasil, afasta fluxos de capital e deteriora a percepção de estabilidade institucional. A Bolsa, que serve como termômetro da credibilidade do país, respondeu de imediato, antecipando que a postura do STF terá repercussões negativas duradouras sobre o ambiente de negócios.
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Carlos Dias.
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