Lula acusa Israel de genocídio em discurso de abertura da Cúpula dos BRICS
- Núcleo de Notícias
- 7 de jul.
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Presidente volta a defender Estado palestino e critica ações ocidentais no Oriente Médio, incluindo intervenção contra o Irã

Durante a abertura da 17ª Cúpula dos Brics no domingo (6), no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a acusar Israel de cometer genocídio na Faixa de Gaza. Em seu discurso, Lula afirmou que “não é possível permanecer indiferente à matança indiscriminada de civis inocentes” e ao uso da fome “como arma de guerra” por parte de Israel.
O tema da sessão foi “Paz e Segurança e Reforma da Governança Global”, e o petista usou o espaço para reforçar sua defesa da criação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967.
Sem citar diretamente os Estados Unidos, Lula criticou "intervenções internacionais feitas sem respaldo jurídico", atribuindo às potências ocidentais os fracassos em países como Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria. Segundo ele, as consequências dessas ações ainda afetam a estabilidade no Oriente Médio e no norte da África.
Lula também mencionou os recentes ataques dos Estados Unidos contra o Irã — novo integrante do Brics — e disse que o governo brasileiro denunciou tais violações à integridade territorial iraniana.
Ao falar da guerra na Ucrânia, o presidente não fez críticas à Rússia, e limitou-se a dizer que é urgente aprofundar o diálogo entre as partes para alcançar um cessar-fogo.
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