Lula cobra cumprimento de metas climáticas a países do G20
- Núcleo de Notícias

- 19 de nov. de 2024
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Petista cobra metas avançadas e maior financiamento climático antes da COP30

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um apelo aos países membros para que antecipem suas metas climáticas e adotem compromissos mais ambiciosos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Lula também destacou a importância da COP30, marcada para o próximo ano em Belém, como um marco nos esforços globais contra as mudanças climáticas. No entanto, o discurso de Lula contrasta com os dados alarmantes de queimadas no Brasil durante seu atual mandato, evidenciando uma discrepância entre sua retórica ambiental e a realidade prática de sua gestão.
Enquanto pede que as nações alcancem a neutralidade climática até 2040 ou 2045, em vez de 2050, Lula enfrenta críticas pela ineficácia de suas ações no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia. Relatórios recentes apontam que o Brasil continua sofrendo com taxas alarmantes de destruição florestal, com áreas devastadas que superam os números registrados em anos anteriores. Além disso, incêndios florestais têm atingido recordes em diversas regiões do país, comprometendo a credibilidade do governo em liderar a agenda ambiental no cenário internacional.
Em sua fala, Lula enfatizou que o planeta está enfrentando o ano mais quente já registrado e que desastres climáticos, como enchentes e secas, estão se tornando mais intensos. Porém, sua gestão não consegue conter os impactos desses fenômenos dentro do próprio território nacional.
Apesar da intenção de posicionar-se como um líder na agenda climática, o governo brasileiro tem deixado lacunas no cumprimento de suas promessas. Enquanto cobra maior ambição dos outros países, Lula não conseguiu apresentar uma estratégia clara para reverter os problemas ambientais que assolam o Brasil. A incapacidade de combater efetivamente as queimadas coloca em xeque a autoridade do Brasil para exigir mudanças globais. Embora os líderes do G20 tenham reafirmado a importância do financiamento climático para enfrentar o aquecimento global, o Brasil, sob a atual administração, carece de medidas concretas que demonstrem seu compromisso com a sustentabilidade.



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