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Lula e a perversão do sentido

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A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Jacarta, ao sugerir que traficantes seriam “vítimas dos usuários”, representa uma deturpação perigosa da realidade e dos princípios de justiça. Essa perspectiva, que inverte a lógica da responsabilidade criminal, desconsidera a complexa e violenta engenharia por trás do narcotráfico, um flagelo social que corrói as bases da civilização e elimina incontáveis vidas.


É essencial reconhecer que o tráfico de drogas não é uma atividade passiva ou reativa à demanda, mas uma rede criminosa organizada, com vastos recursos e estruturas hierárquicas dedicadas à logística, proteção e expansão de seus mercados. Chamar os traficantes de “vítimas” é ignorar o seu papel ativo na disseminação de substâncias que destroem pessoas, famílias e comunidades, alimentam a violência e impactam negativamente a segurança pública. Essa visão perverte a imputação de responsabilidade àqueles que fazem fortunas sobre a desgraça alheia e aniquila o postulado de que o delito, em sua essência nefasta, requer uma repreensão implacável.


Diante da corrosão moral que a fala presidencial denota, torna-se fundamental que a liderança política se paute por uma intransigente oposição a qualquer relativização do comércio ou consumo de entorpecentes. Deslocar o foco do combate ao crime organizado para uma suposta vitimização do traficante não apenas desvirtua a essência da justiça, mas também oculta a gigantesca engrenagem ilícita que, nutrida por um patrimonialismo estrutural e pela ineficácia estatal, draga recursos incalculáveis em detrimento da segurança e da soberania nacional.


Em um cenário global onde o combate ao narcotráfico é intensificado, a declaração do presidente brasileiro soa como um descompasso. Ela enfraquece a coerência de uma política de segurança e coloca em xeque a seriedade com que o país encara um de seus maiores desafios. Em vez de uma inversão de valores, o Brasil necessita de um discurso que reforce a responsabilização dos criminosos e a proteção integral da sociedade, reafirmando os pilares de uma ordem social justa e livre da opressão do crime organizado. As verdadeiras vítimas são as famílias e a sociedade, e o autêntico responsável é quem promove e lucra com a destruição.


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