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Lula transforma discurso na ONU em palco de narrativas e ataques ideológicos

Presidente brasileiro usa Assembleia Geral para relativizar terrorismo e atacar oposição


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) utilizou nesta terça-feira (23) o espaço da 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para repetir velhos chavões de sua retórica política doméstica, em um discurso marcado pela autopromoção, contradições e ataques direcionados à oposição brasileira. Em vez de apresentar soluções para os reais desafios globais, o petista preferiu transformar a tribuna internacional em palanque, reforçando sua narrativa de que o país estaria sob supostas ameaças à democracia e à independência do Judiciário.


Lula afirmou que “a agressão contra a independência do poder Judiciário é inaceitável”, ignorando que, no Brasil, o Supremo Tribunal Federal vem extrapolando suas atribuições constitucionais e agindo em franca interferência sobre os outros poderes. Ao acusar a chamada “extrema-direita” de ser “subserviente e saudosista de hegemonias passadas”, o presidente deixou claro que o discurso tinha como alvo direto seus opositores políticos, transformando a ONU em palco para disputas eleitorais internas.


Outro ponto polêmico foi a forma como Lula tratou do conflito em Gaza. Embora tenha reconhecido que os atentados terroristas do Hamas são “indefensáveis”, imediatamente relativizou o tema ao culpar exclusivamente Israel, acusando o país de cometer “genocídio”. O presidente mais uma vez adota um discurso alinhado a governos e regimes que financiam e apoiam o terrorismo, enquanto desconsidera o direito de Israel de se defender dos ataques covardes contra sua população.


Além disso, Lula utilizou seu pronunciamento para comentar a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, celebrando a decisão como uma suposta vitória do Estado de Direito. O petista ignorou, no entanto, os abusos cometidos pela Justiça brasileira em processos marcados por parcialidade e perseguição política:


– Há poucos dias, e pela primeira vez em 525 anos de nossa história, um ex-chefe de estado foi condenado por atentar contra o Estado Democrático de Direito. Foi investigado, indiciado e julgado, e responsabilizado pelos seus atos em um processo minucioso. Teve amplo direito de defesa, prerrogativa que as ditaduras negam a suas vítimas – afirmou.


A fala soou como tentativa de legitimar decisões no mínimo controversas do Judiciário e projetar para o exterior a imagem de que o país vive uma democracia plena, quando, na realidade, a insegurança jurídica, censura e a evidente perseguição política à oposição colocam em xeque essa narrativa oficial.


Ao se apresentar como “defensor da democracia e da soberania”, Lula recorreu a uma retórica que mascara sua proximidade com regimes autoritários mundo afora e sua insistência em relativizar crimes de grupos terroristas. O presidente insistiu em um discurso carregado de ideologia e ataques políticos.


O resultado foi um pronunciamento que pouco contribuiu para o debate global e que demonstrou que o presidente brasileiro está mais preocupado em atacar adversários internos e agradar aliados ideológicos no exterior do que em enfrentar, de fato, os desafios que o mundo impõe.


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