Navio espião russo é identificado próximo ao Havaí e acende alerta de segurança nos Estados Unidos
- Núcleo de Notícias

- há 7 dias
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Guarda Costeira americana reforça monitoramento diante da movimentação militar de Moscou no Pacífico

A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou que identificou um navio espião da Marinha da Rússia operando a poucos quilômetros das águas territoriais americanas no dia 29 de outubro, intensificando o estado de vigilância no Pacífico. A embarcação, um navio de inteligência da classe Vishnya, foi detectada a cerca de 15 milhas náuticas ao sul de Oahu, no Havaí, em uma movimentação considerada sensível em meio às tensões internacionais e à postura cada vez mais hostil do regime russo.
Diante da aproximação, a Guarda Costeira enviou uma aeronave HC-130 Hercules, da Air Station Barbers Point, além do cutter William Hart, para realizar monitoramento próximo e sobrevoos de reconhecimento. A resposta ocorreu dentro das normas do direito internacional, mas com a firme intenção de garantir a segurança das embarcações americanas na região e de reforçar a defesa do território nacional.
As equipes da Guarda Costeira afirmam que continuarão acompanhando os movimentos do navio russo, identificado como Kareliya, como parte dos esforços de defesa interna dos Estados Unidos. O capitão Matthew Chong, responsável pelas operações no Distrito da Oceania, reforçou que a vigilância constante das águas do Havaí e do Pacífico é uma prática permanente, realizada em conjunto com aliados e parceiros estratégicos, para proteger fronteiras marítimas e interesses soberanos.
O navio Kareliya integra uma frota de sete embarcações de inteligência da classe Vishnya ainda ativas na Marinha da Rússia. Construídos originalmente na década de 1980 para a Marinha Soviética, esses navios contam com uma ampla gama de sensores para coleta de sinais e transmissão de dados via satélite. Embora projetados para espionagem, possuem armamentos defensivos, incluindo sistemas AK-630 e lançadores de mísseis SA-N-8.
As autoridades americanas reforçaram que, pelo direito internacional, embarcações militares estrangeiras podem operar fora do limite de 12 milhas náuticas que demarcam as águas territoriais. Ainda assim, a proximidade de um navio de inteligência russo com o arquipélago havaiano eleva a tensão e obriga os Estados Unidos a redobrarem a vigilância diante de uma Rússia que atua cada vez mais de forma agressiva no cenário global.
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Carlos Dias.
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