PGR pede ao STF reabertura de inquérito sobre suposta interferência de Jair Bolsonaro na PF
- Núcleo de Notícias

- 16 de out.
- 2 min de leitura
Mesmo após a PF concluir em 2022 que não houve ingerência, o procurador-geral quer retomar as investigações

A perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro continua e acaba de ganhar um novo capítulo. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, encaminhou na quarta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de reabertura do inquérito da Polícia Federal que investigou o ex-chefe do Executivo por suposta interferência na corporação. Em março de 2022, a própria PF havia concluído que não houve qualquer ingerência política, solicitando o arquivamento do caso.
A investigação original teve início após a saída do então ministro da Justiça, Sergio Moro, que, ao pedir demissão, insinuou interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro nas trocas de comando da PF, com a substituição do diretor-geral Maurício Valeixo, indicado por ele. Na época, as acusações não encontraram respaldo técnico, e o relatório final da corporação descartou a tese de pressão política.
Agora, o procurador Paulo Gonet alega que é necessário apurar “efetivamente” se houve interferência, mencionando conversas de WhatsApp trocadas entre Sergio Moro e o então presidente Jair Bolsonaro em 2020. O novo pedido da Procuradoria-Geral da República também vincula o caso a outras investigações em curso no STF, como a chamada “Abin Paralela”, a propagação de desinformação e o uso do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em uma suposta “trama golpista” — termos amplamente empregados pelo ministro Alexandre de Moraes em inquéritos que atingem figuras ligadas ao ex-presidente.
A solicitação será analisada pelo próprio ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo. A solicitação para reabrir um inquérito já encerrado e sem novas provas concretas reforça o caráter político das investigações que continuam a envolver o ex-presidente Jair Bolsonaro, em um cenário de evidente perseguição judicial.
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