Trump acusa Biden de negligenciar sobreviventes de furacão enquanto envia bilhões para a Ucrânia
- Núcleo de Notícias
- 8 de out. de 2024
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Ex-presidente critica resposta "insuficiente" à tragédia enquanto bilhões são destinados ao conflito no Leste Europeu
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a administração de Joe Biden por, segundo ele, negligenciar os sobreviventes do furacão Helene, que devastou o sudeste do país, enquanto bilhões de dólares são enviados à Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.
A Agência Federal de Gestão de Emergências (FEMA) está oferecendo ajuda às vítimas do furacão nos estados da Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia. No entanto, Trump alega que a resposta do governo é insuficiente devido à suposta incompetência da liderança democrata.
Em entrevista à Fox News, durante um comício na Pensilvânia, Trump declarou: “Estamos quase em US$ 300 bilhões para a Ucrânia, mas eles estão oferecendo apenas US$ 750 para pessoas que enfrentaram o pior furacão que alguém já viu.” Ele também afirmou que o governo não está fornecendo suporte humano adequado para lidar com a situação.
Trump descreveu a resposta na Carolina do Norte como "um desastre" e relatou ter visto pessoas desabrigadas sem assistência suficiente. “Um homem perdeu sua casa e estava sentado em uma rocha. Você tem que ajudá-los”, disse o ex-presidente.
A FEMA negou que a assistência aos sobreviventes se limite a US$ 750, explicando que esse valor é um pagamento inicial para cobrir itens essenciais, como alimentos e medicamentos, e que mais auxílio pode ser disponibilizado conforme o processo de avaliação avance.
Desde o início da guerra na Ucrânia, o Congresso dos EUA aprovou cerca de US$ 175 bilhões em gastos relacionados ao conflito, sendo US$ 70 bilhões destinados à assistência militar e US$ 33,3 bilhões para suporte orçamentário direto ao governo ucraniano. No total, os compromissos bilaterais de ajuda à Ucrânia de 41 países ultrapassam US$ 333 bilhões.
O furacão Helene, que causou a morte de mais de 230 pessoas em diversos estados e danos materiais estimados em US$ 47 bilhões, continua gerando controvérsias sobre a eficácia da resposta do governo dos EUA.
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