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Vale planeja expansão de 40% na produção de cobre para aumentar competitividade

Empresa quer fortalecer presença nos mercados de cobre e níquel, priorizando estabilidade e crescimento orgânico


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Foto: Dario Zalis/Vale


A Vale anunciou planos de aumentar sua produção de cobre em mais de 40%, de acordo com o novo presidente, Gustavo Pimenta, que assumiu o cargo na última terça-feira. A meta da mineradora é expandir sua capacidade, atingindo 500 mil toneladas anuais, em um esforço para se aproximar dos maiores produtores globais de cobre, que atualmente operam com volumes próximos de 1 milhão de toneladas por ano.


"Estamos produzindo 350 mil toneladas por ano. Os grandes operadores de cobre no mundo já estão na faixa de 1 milhão de toneladas, então, nesse aspecto, ficamos um pouco para trás", explicou Pimenta, destacando a necessidade de aumentar a competitividade da Vale no mercado global de metais básicos.


No momento, o foco principal da empresa está em otimizar suas operações de cobre e níquel, minerais nos quais a Vale já possui vantagem competitiva e profundo conhecimento técnico. "Nosso grande foco hoje são esses minerais que já fazem parte do nosso portfólio, tanto o níquel quanto o cobre. Temos uma curva de custos muito competitiva e sabemos produzir com eficiência dentro da indústria", afirmou o executivo.


Gustavo Pimenta também comentou sobre as especulações a respeito de uma possível oferta pública inicial (IPO) de sua subsidiária Vale Base Metals, esclarecendo que essa opção não está sendo considerada atualmente. "Hoje, a prioridade da companhia é estabilizar as operações e capturar 100% do potencial de cada um dos negócios que já temos antes de avançar com nosso pipeline de crescimento", disse ele.


A empresa, no entanto, não descarta a possibilidade de buscar financiamento via mercado de capitais no futuro, mas o presidente Gustavo Pimenta frisou que isso seria uma decisão a ser tomada "daqui a alguns anos". Para ele, a Vale ainda tem margem para crescer significativamente em sua produção de cobre antes de avaliar alternativas de financiamento. "Acho que podemos atingir 500 mil toneladas de produção de cobre por ano, e, quando chegarmos a esse ponto, poderemos considerar se é necessário acessar o mercado de capitais e qual seria o melhor formato", completou.

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