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Alexandre de Moraes afirma que Jair Bolsonaro tentou violar tornozeleira eletrônica

Ministro do STF sustenta que o ex-presidente buscava “garantir êxito em sua fuga”


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O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou que a Corte foi comunicada, às 0h08 deste sábado (22), sobre uma suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação, segundo o ministro, teria sido repassada pelo Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal e foi utilizada como justificativa adicional na decisão que determinou a prisão preventiva do ex-chefe do Executivo.


De acordo com o ministro Alexandre de Moraes, o caso representaria uma “intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga”, supostamente facilitada pela presença de apoiadores que participariam de uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro. A interpretação do ministro atribui à mobilização pública um caráter de “confusão planejada”, embora não haja comprovação detalhada dessa dinâmica no documento divulgado.


A decisão também acusa a manifestação de apoiadores de repetir o “modus operandi” descrito pelo STF como característico de uma organização criminosa, narrativa que se consolidou nos julgamentos relacionados aos eventos de 2022 e às investigações posteriores. Segundo o ministro Moraes, a vigília representaria “altíssimo risco” à efetividade da prisão domiciliar anteriormente concedida ao ex-presidente.


Em outro trecho, o ministro ampliou o escopo de suas críticas, direcionando declarações duras aos filhos de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro. Para o magistrado, o vídeo gravado por Flávio convidando apoiadores teria a intenção de “reeditar acampamentos golpistas”, enquanto Eduardo Bolsonaro estaria agindo “de maneira traiçoeira contra o próprio País”. As expressões utilizadas reforçam um tom político incomum em decisões judiciais.


O ministro ainda mencionou o caso do deputado Alexandre Ramagem, afirmando que aliados do ex-presidente teriam “articulado a fuga” do parlamentar, cuja prisão preventiva também foi determinada recentemente. Assim como nas demais afirmações, a decisão não apresenta detalhes que sustentem publicamente essa conclusão, mantendo as alegações em caráter predominantemente interpretativo.


A retórica adotada pelo ministro Alexandre de Moraes aprofunda a percepção de que o STF tem atuado de forma politizada e seletiva, especialmente em casos envolvendo figuras ligadas ao campo conservador. Críticos do Tribunal apontam que, diante da ausência de transparência plena sobre os supostos indícios técnicos relativos à tornozeleira eletrônica, a decisão parece fortalecer mais uma narrativa do que esclarecer fatos concretos.


Enquanto isso, o cenário político segue em escalada de tensão, com a prisão preventiva de Jair Bolsonaro causando forte repercussão nacional e internacional. A defesa do ex-presidente deve contestar os novos argumentos apresentados pelo ministro Alexandre de Moraes, questionando tanto a validade técnica das acusações quanto o tom adotado pelo ministro, considerado incompatível com a imparcialidade exigida de um magistrado da Suprema Corte.


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