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Carlos Bolsonaro é indiciado pela PF dois dias após anunciar intenção de candidatura ao Senado

Atualizado: 19 de jun.

Investigação sobre “Abin paralela” envolve o vereador, Jair Bolsonaro e aliados; família aponta perseguição política e questiona timing do indiciamento


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Dois dias após declarar publicamente sua intenção de disputar uma vaga no Senado Federal por Santa Catarina em 2026, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), foi indiciado pela Polícia Federal no inquérito que investiga o suposto uso indevido da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro. A investigação, apelidada de “Abin paralela”, aponta o uso do órgão para monitorar ilegalmente adversários políticos.


Apesar da gravidade do indiciamento, Carlos Bolsonaro reagiu com ironia e apontou viés político no ato da PF, relacionando a medida com sua pré-candidatura. “Alguém tinha alguma dúvida que a PF do Lula faria isso comigo?”, publicou em suas redes sociais. No sábado anterior (14), ele já havia previsto uma “caça” sistemática a nomes da direita que despontam para o Senado em 2026. “Viva a democracia!”, escreveu, de forma sarcástica.


Na mesma linha, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o indiciamento do irmão, chamando a acusação de “mentirosa, sem pé nem cabeça”. Ele classificou como absurda a inclusão de Carlos, que teria sido citado apenas por uma mensagem enviada por sua assessora ao então deputado Alexandre Ramagem — ex-diretor da Abin — quando este já não ocupava mais o cargo. Segundo Flávio, a mensagem “nem sequer foi respondida”.


Flávio Bolsonaro também sugeriu que o indiciamento foi usado para desviar o foco da imprensa dos áudios divulgados recentemente envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid. Os conteúdos comprometedores têm colocado em xeque a validade da delação firmada por Mauro Cid com a Polícia Federal e podem ter implicações sérias nos processos em curso contra aliados do ex-presidente.


O indiciamento atinge mais de 30 pessoas, incluindo Carlos Bolsonaro e Alexandre Ramagem. A ação ocorre em meio a críticas generalizadas da oposição sobre o uso político das instituições e ao crescente temor de que o sistema esteja se mobilizando para inviabilizar candidaturas de direita ao Senado nas eleições de 2026.

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