Magno Malta pede suspensão do recesso para apurar Alexandre de Moraes e Banco Master
- Núcleo de Notícias
- há 30 minutos
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Senador solicita atuação imediata do Congresso diante de indícios de conflito de interesses

O senador Magno Malta (PL-ES) protocolou na sexta-feira (26) um ofício no Senado Federal solicitando a suspensão do recesso parlamentar, com o objetivo de permitir a atuação imediata do Congresso Nacional diante do que classificou como fatos de extrema gravidade envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e o Banco Master.
O pedido foi encaminhado ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e propõe a convocação da Comissão de Assuntos Econômicos para promover oitivas e esclarecimentos públicos. A iniciativa busca ampliar o escrutínio institucional sobre denúncias que, segundo o parlamentar, afetam diretamente a confiança da sociedade nas instituições do Estado.
Entre os nomes indicados para prestar esclarecimentos estão o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo; a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro Alexandre de Moraes; e o empresário Daniel Vorcaro, controlador e presidente do Banco Master. O foco é esclarecer a relação entre o banco, o Banco Central e o Supremo Tribunal Federal em meio a decisões recentes e episódios que levantaram suspeitas de conflito de interesses.
No ofício, o senador Magno Malta afirma que o pedido não antecipa qualquer juízo de valor ou condenação, mas ressalta a necessidade de transparência diante da gravidade dos fatos. Segundo o parlamentar, a apuração é indispensável quando autoridades situadas no topo da estrutura do Estado são mencionadas em episódios que envolvem interesses privados e decisões de grande impacto institucional.
Além da solicitação no Senado, o senador Magno Malta informou que, juntamente com os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF), protocolou uma representação criminal junto à Procuradoria-Geral da República. O documento aponta indícios que, na avaliação dos parlamentares, justificam a abertura de apuração formal.
O ofício destaca como ponto central a existência de possíveis conflitos de interesse, mencionando que, à época dos fatos, Viviane Barci de Moraes mantinha contrato de elevado valor com o Banco Master, com atuação junto a órgãos estratégicos, incluindo instâncias submetidas à supervisão do Banco Central. A situação ganha ainda mais relevância pelo envolvimento indireto do STF em decisões relacionadas à instituição financeira.
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Carlos Dias.
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