Paraguai instala centro antiterrorista com apoio do FBI para monitorar Hezbollah na Tríplice Fronteira
- Núcleo de Notícias

- 15 de ago.
- 2 min de leitura
Unidade contará com agentes treinados por forças dos EUA, Chile e Colômbia e atuará também contra o crime organizado

O ministro do Interior do Paraguai, Enrique Riera, confirmou que o país instalará um centro antiterrorista em Assunção, com agentes treinados pelo FBI (Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos) para monitorar e combater o Hezbollah na Tríplice Fronteira com Brasil e Argentina. A nova unidade contará com 15 policiais formados por especialistas americanos e terá uma base operacional do lado paraguaio da fronteira.
“O Paraguai terá um centro antiterrorista com apoio do FBI. Nós declaramos o Hezbollah como uma organização terrorista, e não somente os homens armados, mas todos os membros do partido”, afirmou o ministro Enrique Riera, destacando a cooperação estreita entre Assunção e Washington no combate ao terrorismo.
Em maio, o governo do presidente Donald Trump anunciou recompensa de até US$ 10 milhões por informações que levem à identificação e desmantelamento das redes financeiras do Hezbollah na região, visando interromper seus mecanismos de financiamento.
O novo centro também atuará contra o crime organizado, já que, segundo o ministro Riera, “o terrorismo e o crime organizado estão ligados, um financia o outro”. Os agentes paraguaios também recebem treinamento dos Carabineros do Chile e da polícia colombiana.
A iniciativa está alinhada ao acordo renovado em maio deste ano no âmbito do Comando Tripartite da Tríplice Fronteira — mecanismo criado em 1996 para ações conjuntas de segurança entre Brasil, Argentina e Paraguai. Pelo acordo, haverá troca de informações de inteligência entre os países, com garantia de confidencialidade, abrangendo combate ao terrorismo, ao tráfico de drogas, à lavagem de dinheiro e a facções transnacionais.
Do lado brasileiro, o centro de inteligência opera em Foz do Iguaçu (PR) sob coordenação da Polícia Federal, que compartilhará dados com os demais países signatários. As autoridades reforçam que a cooperação é necessária, pois o crime organizado na região deixou de ter fronteiras e passou a operar de forma integrada e internacionalizada.
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Carlos Dias.
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