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Por que Nicolás Maduro deve ser capturado?

Imagem: Javier Zarracina/Vox
Imagem: Javier Zarracina/Vox

A Venezuela, sob a liderança de Nicolás Maduro, transformou-se em um narcoestado, onde a produção, refino e tráfico de drogas tornaram-se centrais para a base econômica do poder político. Essa situação representa uma ampla ameaça, não apenas à estabilidade regional, mas diretamente à segurança nacional dos Estados Unidos e à ordem global. O interesse primordial nesse cenário é o mercado norte-americano, visando não só o lucro financeiro, mas também o enfraquecimento da sociedade e da própria nação, uma estratégia que ressoa com a preocupação pela degradação social e a erosão de valores através da proliferação de narcóticos.


No cerne dessa estrutura ilícita, encontra-se o “Cartel de los Soles”, uma organização criminosa composta por militares venezuelanos de alta patente e liderado pelo próprio Nicolás Maduro. Este cartel estabeleceu uma complexa rede de alianças com organizações criminosas transnacionais, incluindo cartéis mexicanos, grupos narcoterroristas colombianos como as FARC, além de traficantes da Bolívia, do Peru e do Brasil. Tal confluência de forças criminosas não se limita ao tráfico de drogas; estende-se à lavagem de dinheiro, ao contrabando de armas, à exploração ilegal de ouro e a negociações clandestinas no mercado negro de petróleo. Essas operações, além de fragilizar a soberania e a economia venezuelana, geram elevadas somas de recursos que são utilizados para financiar grupos terroristas globais. Há fortes indícios de que as influências e operações clandestinas de Maduro têm contribuído para o financiamento de grupos como o Hamas e o Hezbollah, os quais mantêm estreita ligação com regime do Irã. Nesse sentido, a instabilidade no Oriente Médio pode ser vista, em parte, como uma consequência indireta dessa rede de financiamento ilícito articulada pelo regime venezuelano, demonstrando o alcance transcontinental da ameaça.


Diante desse panorama, a administração dos Estados Unidos considera a remoção de Nicolás Maduro do poder como uma medida imperativa. A presença de um narcoestado atuando tão próximo de suas fronteiras representa uma ameaça direta à segurança nacional, tanto pelo aumento exponencial do fluxo de drogas ilícitas quanto pelo potencial financiamento de atividades terroristas que podem desestabilizar regiões estratégicas e ameaçar a vida de cidadãos americanos. A política externa norte-americana, nesta perspectiva, busca neutralizar essa ameaça, seja através de medidas como a captura via mercenários, incentivados por recompensas significativas — como a oferta de 50 milhões de dólares pela captura de Maduro, acusado de liderar o Cartel de los Soles e de envolvimento em narcotráfico e terrorismo —, ou por meio de ações diretas de suas próprias forças armadas. O objetivo é desmantelar as redes de narcotráfico e terrorismo que operam sob a proteção do regime, restaurando a ordem e a segurança na região.


Embora China e Rússia historicamente tenham oferecido apoio político e econômico ao regime de Maduro, é pouco provável que se envolvam diretamente em uma defesa militar aberta contra uma ação norte-americana. Essa postura é fundamentada em um pragmatismo geopolítico. Ambos os países possuem interesses econômicos substanciais na Venezuela, particularmente no setor petrolífero, e buscam expandir sua influência na América Latina. No entanto, um confronto militar direto com os Estados Unidos na região acarretaria riscos e custos proibitivos, comprometendo relações comerciais e estratégicas globais muito mais amplas. Além disso, a crescente e inegável evidência do envolvimento do regime de Maduro em atividades ilícitas, incluindo narcotráfico e apoio a grupos terroristas, torna politicamente oneroso para China e Rússia defenderem abertamente sua permanência no poder. A defesa de um líder acusado de crimes tão graves poderia objetivamente manchar a reputação internacional dessas potências e dificultar suas relações com outras nações. A imagem de um regime corrupto e associado ao terrorismo é um passivo que dificilmente seria assumido por potências globais em um cenário de confronto direto.


A urgência e a seriedade da intenção norte-americana são evidentes nas ações recentes. Os Estados Unidos intensificaram sua presença militar na região, posicionando três destroyers de alta capacidade — o USS Gravely, o USS Jason Dunham e o USS Sampson — no Caribe, próximos à costa venezuelana. Essas embarcações estão equipadas com sistemas de combate avançados, incluindo mísseis Tomahawk e helicópteros MH-60R Seahawk, indicando uma capacidade de projeção de força significativa. Acrescente-se, a mobilização de mais de 4.000 soldados como parte de uma operação focada no combate ao narcotráfico na região. Em resposta a essa pressão crescente, Nicolás Maduro ativou um “plano especial” de segurança, mobilizando 4,5 milhões de milicianos em todo o país, sob o pretexto de defesa da soberania nacional. Contudo, essa mobilização, que o próprio Maduro ativou sob o pretexto de defesa da soberania nacional como já manifestado, é amplamente interpretada como uma tentativa de consolidar seu poder interno e dissuadir uma ação externa. No entanto, as imagens amplamente exibidas desses milicianos revelam uma notável carência de treinamento e equipamentos adequados. A verdadeira intenção de Maduro é, portanto, transformá-los em escudos humanos, buscando infligir perdas consideráveis em um eventual conflito.


Em conclusão, a eliminação de Nicolás Maduro, seja por captura ou por outras vias, é vista pelos Estados Unidos como um passo essencial para desmantelar uma estrutura que transcendeu a fronteira venezuelana, tornando-se um vetor de narcotráfico e terrorismo com implicações globais. A ação iminente dos Estados Unidos reflete uma determinação estratégica em remover um regime que não apenas ameaça sua segurança, mas também desestabiliza a ordem internacional e promove atividades ilícitas em larga escala. A defesa da liberdade, do comércio justo e da segurança global exige a neutralização de tais ameaças.


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