Sóstenes Cavalcante denuncia perseguição do STF a candidatos de direita durante ato na Avenida Paulista
- Núcleo de Notícias
- 29 de jun.
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Líder do PL afirma que Judiciário age de forma parcial para enfraquecer conservadores nas eleições de 2026

Durante a manifestação “Justiça Já”, realizada neste domingo (29) na Avenida Paulista, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), acusou o Supremo Tribunal Federal (STF) de promover uma perseguição sistemática a candidatos de direita com potencial eleitoral para disputar o Senado Federal. O ato contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de diversas lideranças conservadoras.
Em seu discurso, o deputado Sóstenes Cavalcante apontou que o STF mantém investigações contra 65 parlamentares, sendo que 39 deles pertencem ao Partido Liberal. Segundo ele, os demais alvos das investigações também pertencem a legendas alinhadas ao campo conservador ou ao centro-direita, o que, em sua avaliação, demonstra uma motivação política nas ações do Judiciário.
– A Justiça precisa ser imparcial. O que vemos hoje é um direcionamento claro contra possíveis candidatos ao Senado que têm ideais de direita. Isso é inaceitável numa democracia – declarou o parlamentar.
O líder do PL também prestou homenagem a nomes do campo conservador que, segundo ele, vêm sofrendo perseguição política e judicial nos últimos anos, como o ex-deputado Daniel Silveira, a deputada Carla Zambelli e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro em 2022.
– Esses nomes representam milhões de brasileiros. Não vamos aceitar que sejam calados por perseguição institucional – afirmou.
Encerrando sua fala, Sóstenes Cavalcante demonstrou confiança de que os eleitores enviarão um recado nas urnas em 2026.
– Tenho certeza de que o povo dará o recado em 2026: o Brasil é conservador – concluiu, sendo ovacionado pelos presentes.
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