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Trump cobra corte de juros e critica gastos bilionários em reforma do Fed durante visita com Jerome Powell

Presidente dos EUA mantém pressão sobre o presidente do Federal Reserve e questiona custos do projeto; apesar das críticas, descarta demissão imediata


Foto: (REUTERS/Kent Nishimura / Reuters)
Foto: (REUTERS/Kent Nishimura / Reuters)

Durante uma visita à sede do Federal Reserve, o presidente Donald Trump protagonizou um momento tenso com o presidente do Fed, Jerome Powell, enquanto inspecionava um ambicioso e controverso projeto de reforma do edifício. Embora Trump tenha minimizado qualquer "tensão" entre os dois, o clima ficou visivelmente desconfortável quando divergiram diante da imprensa sobre os custos estimados da obra, avaliada em mais de US$ 3 bilhões.


Ao ser questionado por jornalistas sobre como lidaria com um gerente de projeto que extrapola o orçamento — em alusão a Powell — Trump afirmou que normalmente demitiria esse funcionário. No entanto, apesar das críticas frequentes, o presidente disse não considerar necessária, neste momento, a demissão do chefe do Fed. "Fazer isso seria um grande passo, e eu simplesmente não acho necessário. Acredito que ele fará a coisa certa", afirmou Trump.


A fala contrasta com uma publicação de abril, no Truth Social, em que Trump escreveu: "Já passou da hora do Powell ser demitido!". Dias depois, o presidente suavizou o tom e declarou à imprensa que não pretendia demiti-lo.


A relação entre Trump e Powell se deteriorou especialmente nos últimos meses, com o presidente acusando o chefe do Fed de manter os juros elevados de forma injustificada. Segundo Trump, Powell foi rápido em cortar os juros durante o governo de Joe Biden, mas agora estaria travando o crescimento da economia americana. Em nova investida, Trump afirmou que a resistência do Fed em reduzir as taxas está penalizando famílias e encarecendo a dívida pública.


Durante a visita, Trump afirmou que a reforma no prédio do Federal Reserve é um projeto "caríssimo" que "saiu de controle", embora tenha dito que deseja vê-lo concluído. Quando mencionou o custo de US$ 3,1 bilhões, Powell contestou imediatamente, alegando que o valor citado incluía projetos antigos já encerrados. Trump rebateu mostrando um documento que, segundo ele, sustentava sua estimativa, ao que Powell respondeu que os dados não correspondiam à fase atual da obra.


O presidente também comparou o projeto do Fed a empreendimentos que comandou no setor privado. Citou, por exemplo, a construção do hotel no antigo Edifício dos Correios, em Washington, feita por sua empresa ao custo de US$ 200 milhões — obra que, segundo ele, foi maior e mais eficiente do que a reforma do Fed. Apesar da crítica, Trump rejeitou que o estouro no orçamento da instituição fosse motivo para demissão: "Não quero colocar isso nessa categoria. É algo muito complexo que poderia ter sido mais simples."


No dia anterior à visita, Trump já havia intensificado suas cobranças por corte de juros. Em outra publicação no Truth Social, escreveu que Powell — apelidado de "Too Late" (Muito Tarde) — estava prejudicando o setor habitacional ao manter as taxas elevadas, o que, segundo ele, também aumentava de forma desnecessária os custos da dívida americana.


"Nosso país está pagando uma taxa maior do que deveria. Nossa taxa deveria ser três pontos menor, o que nos pouparia US$ 1 trilhão por ano", escreveu o presidente.


Mesmo sem tomar uma decisão definitiva sobre a permanência de Powell, Trump segue pressionando por mudanças no comando e nas políticas do Fed. O atual mandato de Powell termina em maio de 2026, mas com a crescente tensão entre os dois, sua continuidade à frente da autoridade monetária permanece incerta.


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