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O pesadelo da estagnação econômica

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O Boletim Focus, longe de ser um mero compêndio de projeções, tornou-se um espelho da crescente desconfiança que assola o cenário econômico brasileiro. Os números recém-divulgados não apenas confirmam, mas intensificam a preocupação de quem compreende a gravidade de um Estado que se afasta da responsabilidade fiscal e inibe o potencial produtivo. A direção tomada pela política econômica atual é, desgraçadamente, um retorno a um passado que o Brasil deveria ter superado há muito.


No campo fiscal, a situação é estarrecedora. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 foi ajustada para 4,85%, uma leve redução em relação aos 4,86% anteriores, mas que ainda se mantém perigosamente acima do limite superior da meta do Banco Central, que é de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual (ou seja, 4,5%). Além disso, a projeção de um crescimento de 4,68% nos preços administrados para 2025 – tarifas de energia e combustíveis – é um sinal inequívoco de que o governo não apenas falha em conter o ímpeto inflacionário, mas ativamente o alimenta. Isso é um imposto oculto, que sangra o bolso do cidadão e desorganiza a cadeia produtiva, jogando por terra qualquer discurso de controle de preços. É a inflação “na veia” dos brasileiros, forçada por decisões de cima para baixo.


E o que dizer do crescimento? As previsões para o PIB, teimosamente estacionadas em pífios 2% até 2028, são um atestado de mediocridade para um país com a dimensão e as potencialidades do Brasil. Essa é a face mais cruel da desorganização econômica: um crescimento anêmico que não gera empregos de qualidade, não eleva a renda e não oferece perspectivas. É o Brasil andando de lado, enquanto o mundo avança. O custo da irresponsabilidade fiscal se traduz diretamente em menos prosperidade para todos.


A combinação de uma inflação persistente e acima da meta, alimentada por preços administrados e gastos descontrolados, com um crescimento vergonhosamente baixo, nos leva a um cenário insustentável. Os juros em patamares elevados, que deveriam ser uma ferramenta temporária de combate à inflação, tornam-se uma prisão, travando o investimento e eliminando a capacidade de expansão da economia. Não há como o setor privado prosperar sob tal nível de pressão e estrangulamento.


O Boletim Focus não é apenas um alerta, é uma condenação. A política econômica atual, ao ignorar os pilares da responsabilidade fiscal e da liberdade de mercado, está condenando o Brasil a uma estagnação prolongada e a um horizonte de desconfiança generalizada. O otimismo, que deveria ser um motor de desenvolvimento, é substituído por um pragmatismo sombrio, que aponta para um futuro de oportunidades perdidas e um fardo cada vez mais pesado para as futuras gerações. É preciso mudar o curso, e rápido, antes que a estagnação se torne a nova e dura realidade.


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